TODO O CHARME DA PÁTINA BRANCA

A pátina branca ou provençal, como preferem os decoradores, é originária da Provence, região do sul da França. Com muito charme, essa técnica rústica transforma móveis velhos em peças supermodernas e valorizadas.

(Matéria compilada da revista Faça e Venda – fotos de Ricardo Breda).

Uma história de incentivo:

AMIGAS E SÓCIAS AO PRIMEIRO ENCONTRO

Quando se conheceram, Daniela Saraiva e Vânia Coelho nem de longe imaginavam que se tornariam grandes amigas e sócias em um ateliê artístico. O destino se encarregou de promover o encontro das duas durante uma liquidação em uma escola de artes que estava fechando e vendendo seus materiais. Desde a primeira conversa, ambas perceberam que tinham muitas coisas em comum: a paixão pela arte, um trabalho autônomo e garra para ingressar em um negócio mais ousado. Convictas de que a união faria a força, as duas se juntaram e abriram um ateliê três meses depois. Daniela deixou definitiva a sua carreira de publicitária e investiu em cursos ligados à arte e decoração. Vânia também parou de exercer a sua profissão de fonoaudióloga para dedicar-se em tempo integral aos trabalhos artísticos. Logo a dupla começou a batalhar por seus primeiros clientes e, antes mesmo de mobiliar o ateliê, elas já haviam recebido a encomenda de decorar uma casa na praia. “O cliente gostou tanto de nosso trabalho que nos contratou para decorar também o hall do seu edifício”, lembra com alegria Daniela. “Depois que surge o primeiro trabalho, fica mais fácil”, diz Vânia, “mas não ficamos esperando acontecer: nós vamos atrás de tudo, criamos, executamos, batalhamos por novos clientes”. E tanto esforço tem sido recompensado: em um ano e meio, elas fizeram trabalhos para cerca de trinta clientes.

Daniela e Vânia ensinam como fazer uma pátina provençal:

Você vai precisar de

- Móvel ou objeto de madeira

- Lixa para madeira n°100, 150 e 180

- Seladora

- Tinner

- Boneca de pano (trouxinha)

- Cera pastosa incolor

- Estopa

- Tinta látex PVA branca

- Pincel macio (pêlo de marta)

Como fazer:

- 1 Lixe a peça de madeira, primeiro com a lixa nº 100 e depois com a nº 150 para remover todos os resíduos antigos. Para os acabamentos mais difíceis, utilize tinner, com auxílio de palha de aço.

- 2 Retira o pó e aplique uma camada da seladora (diluída em tinner na proporção de 2 para 1) com boneca de pano por toda a peça. Deixe secar.

- 3 Lixe mais uma vez, agora com lixa nº 180

- 4 Com a estopa, aplique a cera pastosa incolor apenas em algumas partes – os pontos que mais sofreram a ação do tempo, como cantos, puxadores, quinas, etc..

- 5 Aplique na peça uma camada de tinta látex branca (diluída em 10% de água) com pincel macio. Deixe secar por 8 horas.

- 6 Desgaste a peça com lixa nº 180 nos pontos onde houve aplicação de cera para assim obter o efeito nas lascas de tinta. Encere toda a peça para impermeabilizá-la.

Outras ideias

(Os valores são apenas sugestivos)

E para todos que gostam, de arte e artesanato apenas por hobby ou profissionalmente como a Daniela e Vânia, eis aqui um Kit que vai fazer a diferença:

“Kit Comece Hoje Mesmo”

da NillPublisher NillPublisher. Ele inclui todos os e-books da NillPublisher que ensinam passo a passo como criar peças maravilhosas artesanalmente. E também ensina como comercializar, dar valores aos objetos e serviços, onde colocar para vendas, endereços de cooperativas com contatos e diretores, endereços de feiras de artesanatos e datas para os eventos em 2015. Inclui também um plano de negócios para se montar um ateliê ou uma loja. E um passo a passo de como iniciar até fidelizar fidelizar seus clientes.

PRÉ LANÇAMENTO PARA DEPOIS DO CARNAVAL, LOGO APÓS O

SORTEIO DA “PRISÃO DE PELÚCIA”.

Após o lançamento, vamos sortear também um Kit Comece Hoje Mesmo. Participem deixando seu nome no formulário.

Abraços

NillDumont

Equilíbrio Através da Mandala

“… Sim, ela é tão velha quanto o nosso mundo, tão antiga quanto a criação. Os nossos cientistas não contam que tudo começou com uma grande explosão? E a imagem do estouro não é uma mandala?"  (Rudger Dahke)

Mandala é a palavra sânscrita para denominar círculo de cura ou mundo inteiro. A palavra tibetana para mandala é kyilkor, que significa “centro do universo onde um ser totalmente iluminado habita”. Presente desde as mais antigas civilizações, principalmente nos cultos religiosos, as mandalas são consideradas símbolos sagrados ancestrais, que possuem grande poder energético. Elas podem ser confeccionadas com os mais diferentes materiais como papel, vidro cerâmica, tecido, dentre outros.

Quando utilizadas em terapias e meditações, as mandalas são ferramentas de busca do auto-conhecimento e do equilíbrio interior. Os monges tibetanos criam imagens arquetípicas para nos lembrar do ciclo da vida e da morte. Eles usam as mandalas para a concentração e aprimoramento de conceitos como obediência e paciência, por exemplo. A meditação é feita ao som de mantras, sinos e tambores.

No Tibet, o processo de criação de uma mandala é tão importante quanto a própria mandala em si. É preciso anos de preparação e treinamento para se ganhar habilidade e conhecimento suficientes para pintar uma mandala. Mesmo quando esse conhecimento já é alcançado, é necessário ainda um período de meditação antes de começar a pintura da mandala.

Os exemplos mais comuns onde pode-se encontrar mandalas no Ocidente são nos desenhos das rosáceas das igrejas cristãs, até nos pisos e janelas é possível observar as linhas circulares características das mandalas. “As mandalas, tanto orientais como ocidentais, sempre vão ter uma ligação com Deus, sob várias simbologias”, afirma a terapeuta holística Celina Fioravanti.

“O centro da mandala é a parte principal dela. Uma vez que ela começa a partir de um ponto para depois se expandir, como tudo no Universo, que cresce a partir de uma unidade, de uma célula, em que tudo está contido”, completa a terapeuta holística.

Saiba o porque de fazer a sua mandala:

O campo de vibração de uma mandala é tão intenso que elas são comumente usadas para tratamento de ansiedade, depressão, medo, culpa, dentre outros. O psicólogo Carl Gustav Jung, criador da Psicologia Analítica, em seus estudo sobre religiões orientais, ocupou-se com as mandalas e descobriu que elas surgiam como imagens interiores espontâneas. Para Jung, nós projetamos nossa psique nas mandalas, que retorna a nós como um caminho de restauração. A exemplo disso, jung percebeu que seus clientes experimentavam essas imagens circulares como “movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a ideia de um refúgio seguro, de reconciliação interna e integridade física e moral”.

Os holísticos afirmam que, mesmo que seja dado um desenho de mandala igual para todas as pessoas de um grupo terapêutico, cada um vai colorir e trabalhar de forma diferente. “Ao fazer uma mandala, a pessoa exterioriza tudo aquilo que está sentindo naquele momento, suas experiências e valores. Dessa forma ela consegue trabalhar melhor todas as suas angústias. A mandala não faz milagres. Ela ajuda no auto-conhecimento do indivíduo, fazendo com que ele passe a perceber melhor os acontecimentos a sua volta e consiga lidar mais facilmente com seus conflitos interiores” completa.

Simbolismos da Alquimia, Cabala, Geometria, Numerologia e Cromoterapia possuem um papel importante na criação das mandalas. A holística explica que a cromosofia aplicada na pintura das mandalas é uma das formas para buscar o equilíbrio interior do indivíduo.

A mandala está presente em tudo e em todos e trabalhá-la é promover a transformação da própria vida e o conhecimento interior, o resultado pode ser resumido em uma palavra: equilíbrio.

Siga as dicas e crie sua própria mandala:

Crie sua própria mandala

Para tirar proveito da boa energia emanada por uma mandala, nada melhor que criá-la. Os desenhos abaixo ilustram alguns dos objetivos que se pode alcanças através das mandalas. Escolha os que se adequam as suas necessidades e use e abuse da sua criatividade.

Abraços,

NillDumont 

Dicas do Nill:

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Falso Mosaico – Efeito Especial

Todas as vezes que vamos ao supermercado deparamos com bandejas de isopor que, quase inevitavelmente trazemos para casa com produtos que consumimos, mas e depois? O que fazemos com essas bandejas de isopor senão colocar no lixo e poluirmos um pouco mais a cidade e o mundo em que vivemos. Mas existe um meio muito legal de reciclarmos esse produto que é tão nocivo ao meio ambiente. É criar um “falso mosaico” com uma técnica super simples, de fácil execução e que pode gerar lindos objetos decorativos. Veja como é fácil fazer:

 Você vai precisar de

- Bandeja de isopor

- Folhas de revistas (ou fotos de sua preferência)

- Cola branca

- Pedaço de madeira

- Verniz geral

- Soldador elétrico (daqueles encontrado em casas de 1,99). Se tiver um pirógrafo pode utilizá-lo em substituição ao soldador.

- Trinchas 815/14 (pinceis chatos)

- Tesoura

- Estilete

Como fazer:

01 – Com o pincel, passe uma camada generosa de cola sobre a madeira limpa.

02 – Cole o isopor sobre a bandeja (de acordo com o tamanho do isopor, será o tamanho proporcional da madeira).

03 – Passe o estilete em volta da madeira, retirando as rebarbas do isopor.

04 – Escolha o motivo do quadro numa folha de revista, folha de presente, fotos preferidas, etc… Meça o tamanho do quadro, passe cola no verso da imagem escolhida. Cole e dê o acabamento nas laterais com o papel. Se preferir, sobreponha motivos.

05 – Depois de seco, com o soldador ligado, vá fazendo o mosaico aleatório.

06 – Dê acabamento nas laterais e deixe secar. Finalize com uma demão de verniz.

Dica – Atrás do quadro, fure e coloque um ganchinho para pendurá-lo. Procure usar um verniz geral a base de água, pois outros podem corroer o material. Se não tiver uma madeira do tamanho que deseja, pode substituir por papelão, papel paraná ou ainda, eucatex.

E está pronto mais um objeto feito por você para decorar a sua casa ou mesmo presentear alguém que gosta.

Nota: O sorteio da “prisão de pelúcia” se dará em fevereiro, depois do carnaval. Se quiser participar ainda dá tempo, deixe seu nome e e-mail na postagem abaixo ou aqui na lateral da página.

Abraços

NillDumont

Dica do Nill: